tag:blogger.com,1999:blog-9618070276397587232024-03-13T10:10:22.736-03:00"E quem pode comigo quando eu digo tudo o que sinto?"Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.comBlogger54125tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-78079660747532789912012-03-09T00:43:00.006-03:002012-03-09T01:19:45.775-03:00Não existe felicidade dentro de um ônibus<div style="font-size: 100%; text-align: justify; "><span style="font-size: 100%; ">Pararei os próximos minutos da minha vida pra falar sobre uma coisa que todos -ou pelo menos nós, pobres- enfrentamos diariamente. Uma coisa que te aperta, tira seu fôlego, te faz suar, te faz malhar e te deixa cansado: ônibus.</span></div><div style="font-size: 100%; text-align: justify; ">Com tantas experiências vividas dentro desse meio de transporte voltado para a população desprovida de transporte próprio, vulgo carro, resolvi falar sobre.</div><div style="font-size: 100%; text-align: justify; ">Se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que não existe felicidade dentro de um ônibus. Verdade. E nesse caso, falo sobre todo tipo de ônibus, dos menos desagradáveis aos mais desagradáveis (porque todos são desagradáveis). Ônibus significa ida ou volta, sempre é triste, sempre se deixa pessoas, tanto na ida, quanto na volta, ainda que nelas a gente reencontre outras pessoas. Sempre é triste deixar pra trás alguém. Sempre choro em ônibus, nesses tipos de ônibus, no caso. Esses que me levam para casa, que me trazem de volta, que me levam pra outros lugares longe e etc. Sempre choro, ninguém nunca sabe. Pra mim dói, dói muito isso de despedidas e partidas, mas enfim, who cares, né?</div><div style="font-size: 100%; text-align: justify; ">Falando dos coletivos amados, agora... psh. Olha, tem coisa mais linda do que um ônibus lotado parar do lado de outro ônibus lotado e um ficar vendo a desgraça do outro? Fica todo mundo lá com aquela cara de sei lá o que, olhando pros outros la com a mesma cara, todo mundo no mesmo sofrimento... uma beleza! Já passei muito por isso. Passo até hoje, aliás.</div><div style="font-size: 100%; text-align: justify; ">Já fiquei presa na porta do ônibus. È vero. Ia entrando toda felizinha pra sentar (porque lugar pra sentar dentro de um ônibus é que nem um poço de petróleo, né?), daí o ônibus ia ficar parado, na hora que tô passando na porta, o motorista fecha e eu, eu fico lá, presa, bem linda.</div><div style="font-size: 100%; text-align: justify; ">Nunca caí em ônibus, mas já foi quase, bem quase mesmo, é cada segurada nos ferro lá que só Jesus pra saber de onde é que eu tiro força. Aprendi a surfar lá dentro, falando nisso. É uma beleza, você malha de graça e sem querer, ainda.</div><div style="font-size: 100%; text-align: justify; ">Agora vamos combinar uma coisa tensa: quando você não sabe se dá o lugar pra pessoa em pé sentar, ou não. Vei, quando chega uma mulher do seu lado e você não sabe se a mulher é gorda ou se tá grávida? maior constrangimento do universo. Você não fala com medo que ela se sinta ofendida, mas também fica aquilo de "ah, ela não dá lugar pra mulher grávida". Quem não anda de ônibus não sabe o que é indecisão. E o pior é quando ce finalmente consegue um lugar pra sentar bem linda, daí entra alguém que você tem que dar o lugar. "Felicidade de pobre dura pouco" nunca faz tanto sentido quanto dentro de um ônibus. Se bem que felicidade é modo de dizer, né? porque já disse que não existe felicidade dentro de um ônibus, é impossível. Sério mesmo, vei. Vai dizer que você é feliz dentro de um ônibus lotado, o ônibus quase se desmantelando na pista, você se equilibrando nas curvas, um vai-e-vem da porra, suas pernas doendo e pra completar a merda toda, alguém pega o celular e poe lá o sonzão pra todo mundo ouvir. Juro que sempre que isso acontece, na minha mente eu me imagino chegando na pessoa, pegando o celular dela, jogando no chão, pisando, dando um tapa na cara da pessoa e dizendo pra ela ir pra aquele lugar que eu não tô afim de ouvir a música que ela tá ouvindo não. Penso mesmo.</div><div style="font-size: 100%; text-align: justify; ">E a prévia do inferno, mais conhecido como ponto de ônibus (o inferno é quando ce sobe nele)? Vai lá no terminal do Campus da UFS e aguarda. Ce tá lá sozinho, de boas, o ônibus chega e, não sei como, começa a brotar gente do chão e... brota gente do chão, é sério. É só o Vixi Maria/Campus (Vixi Maria é o nome carinhoso para o Santa Maria) apontar que pessoas começam a surgir do nada e etc. Sempre. E eu sou tão especialista em ônibus, que já sei o local exato onde me posicionar para o ônibus parar com a porta exatamente na minha frente. Sempre róla. Daí corro logo, né? porque nessa hora você só vê os estalos dos braços quebrando e etc.</div><div style="font-size: 100%; text-align: justify; ">Mas vamos falar de coisa séria, vamos falar de ser trollada por motorista de ônibus. Vei, tem coisas nessa vida que só acontecem comigo, e tenho dito. Acreditem se quiser, o motorista do ônibus me deu língua dia desses. Tô lá eu, no local exato em que o ônibus para com a porta na minha frente, e nada do ônibus sair. Olho pra trás e o motorista olha pra mim, ri e faz sinal pra esperar, daí eu fiz sinal de pressa, sabe? e pra ele ir logo e ri, ele disse pra esperar e riu de novo, e ele tava la do outro lado, dentro do ônibus com o fiscal e o cobrador. Aí beleza, esperei. Ele finalmente saiu, fez a curvinha, o povo começou a brotar do chão, todos se amontoaram, ele passou, olhou pra mim, deu língua e... ~seguiu para a garagem~. Aposto que ces nunca foram trolladas por motoristas de ônibus, pois é, eu fui.</div><div style="font-size: 100%; text-align: justify; ">E é isso aí, claro que tenho muitas histórias mais e tal, mas cansei. E hoje os ônibus foram de boas, principalmente na volta, que eu não vim nele porque peguei carona hahaha</div><div style="font-size: 100%; text-align: justify; ">Quem tiver história com ônibus e quiser compartilhar o sofrimento, estamos aqui para escutar.</div><div style="font-size: 100%; text-align: justify; ">Tchau!</div><div style="font-size: 100%; text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; "><span >(Ah, e olha que eu tenho coisa pra fazer, viu?)</span></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-74021457187727661192012-03-02T19:58:00.004-03:002012-03-02T20:05:52.470-03:00<div>Me acostumei tanto com a solidão</div><div>que hoje não consigo dar a mão</div><div>a quem só quer me dar consolo.</div><div><br /></div><div>Me acostumei tanto com somente a minha presença</div><div>que hoje eu obrigo ausência</div><div>pra quem só quer me ter por perto.</div><div><br /></div><div>Me acostumei tanto a ser só minha</div><div>que prefiro andar sozinha</div><div>do que me perder com mais alguém</div><div>me perder de alguém</div><div>perder alguém.</div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-67862774308570738172012-03-01T22:47:00.003-03:002012-03-01T23:56:54.240-03:00<div style="text-align: left;"><a href="http://data.whicdn.com/images/24094242/5366645748_256856e54b_z_large.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 500px; height: 338px;" src="http://data.whicdn.com/images/24094242/5366645748_256856e54b_z_large.jpg" border="0" alt="" /></a></div><div style="text-align: justify;font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; "><span style="background-color: rgb(255, 255, 255); color: rgb(102, 102, 102); font-family: Officina, Tahoma, Verdana, Arial, Geneva, sans-serif; line-height: 23px; text-align: -webkit-auto; font-size: 100%; "><br /></span></div><div style="text-align: justify;font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; "><span style="background-color: rgb(255, 255, 255); color: rgb(102, 102, 102); font-family: Officina, Tahoma, Verdana, Arial, Geneva, sans-serif; line-height: 23px; text-align: -webkit-auto; font-size: 100%; ">"Não estou pronta. Minha barriga dói. Eu tenho vontade de vomitar. Eu não consigo comer de tanto medo que eu estou sentindo. Eu quase desmaiei agora de manhã, porque pra piorar está calor. Não lido bem com calor. Não lido bem com nada que não seja eu em minha bolha arejada de imaginações. Mentira, não lido bem com minha bolha arejada de imaginações também. Não lido bem com nada. Não deu tempo de virar mulher. A hora que ele aparecer no desembarque do aeroporto, com sua cara de homem, com sua voz de homem, eu vou ter vontade de pedir que ele volte de onde veio e espere mais cem anos. Porque não deu tempo de eu virar mulher. Eu vou ter vontade de pedir que ele me carregue no colo até a casa da minha mãe e me entregue pra ela. Eu queria tomar sopa na casa da minha mãe. Eu lembrei agora que minha mãe me dava Sustagem quando eu ficava assim, tão assustadoramente encantada pelo mistério das coisas. E ela temia que eu desintegrasse. E agora? Como faz quando se é adulta? Qual é a sustagem de agora para que eu não desintegre? Como é que se ama com um corpo de trinta e três anos se por dentro eu tenho cinco anos e estou tremendo, apavorada, pressentindo o estrago que as coisas de verdade podem causar. Por que eu chamo de estrago quando sei que, na verdade, estrago é o que as coisas que não são de verdade causam. Eu tenho tamanho pra suportar o tamanho das coisas de verdade?</span></div><div style="text-align: justify;font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; "><span style="color: rgb(102, 102, 102); font-family: Officina, Tahoma, Verdana, Arial, Geneva, sans-serif; line-height: 23px; text-align: -webkit-auto; background-color: rgb(255, 255, 255); ">O amor chega em uma hora e eu ainda não consegui comer, escolher a roupa, arrumar minha franja, decidir se já posso amar. O amor chega em uma hora e vai quebrar meu gesso mas eu não decidi se os ossos já estão bons o suficiente. Mas ele vai chegar com trinta martelos e eu vou estar esperando, forte e decidida, pra receber a porrada. E o ar que vai entrar. E mais dor. E o ar que vai entrar. E quem sabe então alguma felicidade, já que fui corajosa. Quem sabe a felicidade seja a harmonia entre a dor e o ar que entram pelos poros que temos coragem de abrir? E quem sabe só o amor seja o martelo possível?</span></div><div style="text-align: justify;font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; "><span style="background-color: rgb(255, 255, 255); color: rgb(102, 102, 102); font-family: Officina, Tahoma, Verdana, Arial, Geneva, sans-serif; line-height: 23px; text-align: -webkit-auto; font-size: 100%; ">Escrevo isso e choro. Porque quero tanto e não quero tanto. Porque se acabar morro. Porque se não acabar morro. Porque sempre levo um susto quando te vejo e me pergunto como é que fiquei todos esses anos sem te ver. Porque você me entedia e dai eu desvio o rosto um segundo e já não aguento de saudade. E descubro que não é tédio mas sim cansaço porque amar é uma maratona no sol e sem água. E ainda assim, é a única sombra e água fresca que existe. Mas e se no primeiro passo eu me quebrar inteira? E se eu forçar e acabar pra sempre sem conseguir andar de novo? Eu tenho medo que você seja um caminhão de luz que me esmague e me cegue na frente de todo mundo. Eu tenho medo de ser um saquinho frágil de bolinhas de gude e de você me abrir. E minhas bolhinhas correrem cada uma para um canto do mundo. E entrarem pelas valetas do universo. E eu nunca mais conseguir me juntar do jeito que sou agora. Eu tenho medo de você abrir o espartilho superficial que aperto todos os dias para me manter ereta, firme e irônica. Minha angústia particular que me faz parecer segura. Eu tenho medo de você melhorar minha vida de um jeito que eu nunca mais possa me ajeitar, confortável, em minhas reclamações. Eu tenho medo da minha cabeça rolar, dos meus braços se desprenderem, do meu estômago sair pelos olhos. Eu tenho medo de deixar de ser filha, de deixar de ser amiga, de deixar de ser menina, de deixar de ser estranha, de deixar de ser sozinha, de deixar de ser triste, de deixar de ser cínica. Eu tenho muito medo de deixar de ser."</span></div><div style="text-align: justify;font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; "><span style="background-color: rgb(255, 255, 255); color: rgb(102, 102, 102); font-family: Officina, Tahoma, Verdana, Arial, Geneva, sans-serif; line-height: 23px; text-align: -webkit-auto; font-size: 100%; "><br /></span></div><div style="text-align: right;font-family: Georgia, serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; "><span style="background-color: rgb(255, 255, 255); color: rgb(102, 102, 102); font-family: Officina, Tahoma, Verdana, Arial, Geneva, sans-serif; line-height: 23px; text-align: -webkit-auto; "><span>Tati Bernardi</span></span></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-33525908850594867712012-02-08T03:42:00.003-02:002012-02-08T04:02:10.726-02:00<div style="text-align: justify;">Uma coisa bacana pra caramba é saber que em algum momento eu já fui o ombro pra alguém.</div><div style="text-align: justify;">Olá, galere. Eu sei que já faz bastante tempo que não escrevo, é que sei lá, é mais fácil escrever da solidão e na solidão. Não sou mais sozinha, embora um lado meu ainda seja, mas acho que desaprendi um pouco isso de cuspir toda a tristeza e etc em palavras. Acho engraçado, escrever foi sempre a minha forma de desabafar a vida toda, mas tenho achado bom (e ruim) não saber mais o que dizer, parece que perdi o motivo para isso. É bom. Mas eu gostava de escrever, gostava de ver quando alguém se identificava com o que eu dizia. Bem, alguém pode se identificar agora. Sei que não sou a única que agora vê o desabafo em palavras como uma coisa sem peso, uma coisa a se fazer de vez em quando, mesmo que não saiba o que dizer, como agora, e não mais como uma necessidade de gritar em silêncio tudo aquilo que tá por dentro. Andei pensando, e não é difícil imaginar sobre o que. Andei pensando em tudo e todos. Mas engraçado, dessa vez pensei com menos tristeza e mais alegria, porque, vei, pessoas lindas, lindíssimas passaram pela minha vida e ainda passam. Pessoas cheias de histórias. Pessoas legais. E andei pensando que uma coisa bacana pra caramba é saber que em algum momento eu já fui o ombro de alguém. Fiz muitos melhores amigos ao longo da minha vida, que tem apenas 19 anos de existência. E foram pessoas diferentes, isso é legal. Mas todas tinham uma coisa que doía por dentro e eu conheci suas dores. Acho isso bacana pra caramba. Não a dor, mas sim a abertura pra que eu conhecesse essa dor. Sentir-se útil é bom, mas não pra inflar meu ego, não pra me sentir importante (isso também, não nego), mas ajudar de alguma forma é uma coisa boa, engrandece, mas não querendo engrandecer para os outros enxergarem isso, mas engrandecer pra si. Também tive amigos e também tive colegas e em alguns momentos, alguns deles me mostraram quem eram de verdade, além de quem queriam ser, ou de quem pensavam que eram, ou de quem os outros pensavam que eram, ou além de todas as outras faces que todos nós temos. Mergulhar dentro do outro é uma experiência incrível, não tenham medo. Alguns mares podem assustar, podem haver alguns monstros, podem haver alguns belos peixes, podem haver algumas tempestades marítimas e até um Titanic afundado, guardando memórias, sentimentos, pessoas, mas isso imagino que todos nós temos e teremos pra sempre. Mergulhar no outro é legal, eu gosto, eu não ligo que venham falar comigo quando precisam, aliás, eu até prefiro. Acho que é assim que se vive um pouco pra sempre na vida de cada um que passou pela sua vida.</div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-51443063513350617102011-10-26T03:29:00.007-02:002011-10-26T21:19:04.822-02:00<div style="text-align: justify;"><span style="font-family:verdana;">Às vezes tenho uma visão meio psicóloga das pessoas ao meu redor. Eu sei um monte de coisas delas, mas elas não sabem que eu sei. Eu observo muito. Eu posso ser a mais dispersa pra lembrar que roupa você tava usando ontem, que tênis você estava calçando ou que brinco tinha na orelha, mas eu consigo ver olhares e sentir sensações. Até através do meio virtual. Às vezes isso é ruim, porque quando alguém me machuca de qualquer forma, eu sempre busco justificativas pra aquilo e sempre acho que não devo ir embora, devo ficar, porque eu quero carregar um pouquinho da dor que a outra pessoa carrega, pra tirar um pouco o peso que ela traz. Eu queria que fizessem isso comigo também.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Eu fico observando olhares, gestos, palavras, inclusive a falta delas. Vocês sabem que é no silêncio que mais se fala? Num abraço você é capaz de entender tudo. Talvez não entenda, mas sinta. Abraços são importantes em momentos de tristeza. Abraços possuem o poder de fazer o que eu disse agora a pouco: tirar um pouco da dor da outra pessoa e trazer pra si, pra dividir, sabe?</span><br /><span style="font-family:verdana;">Muitas vezes as pessoas não me dizem nada, mas eu sei. E eu queria que me dissessem, porque eu queria ajudar. Tudo bem, eu posso ajudar sem que me diga, mas eu queria que contassem comigo, porque podem, entende?</span><br /><span style="font-family:verdana;">Olhares não são difíceis de codificar, o problema é que as pessoas não querem observar, não têm mais tempo pra isso, não se importam. Gestos também não são. Quantas vezes você agiu de uma forma e interpretaram de outra? Quantas vezes já confundiram seu momento de tristeza com raiva? Seu momento de desabafo com fúria ou rebeldia? seu sorriso com felicidade? As pessoas não são tão difíceis de descobrir, é que existem muito poucas pessoas dispostas a isso.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Eu sei que vocês já engoliram o choro muitas vezes. Eu sei que vocês já fizeram piadinhas pra disfarçar a tristeza. Eu sei que vocês já mentiram dizendo que estava tudo bem. Eu sei que por dentro tem algo que os fere. Eu sei que vocês têm medo. Sei que por dentro há algo que vocês esperam que morra, mas só adormece. Sei que hora ou outra vocês sempre choram pelas mesmas coisas. Eu sei que às vezes vocês acham que as coisas não vão dar certo. Que as pessoas foram embora. Que as coisas acabaram. Que os laços romperam. Eu sei que vocês sorriem chorando por dentro. Sei que vocês bebem pra esquecer os problemas. (E sei que quando o efeito passa, os problemas voltam piores). Eu sei que vocês têm vontade de gritar e gritam com a cabeça no travesseiro. Sei muito bem que vocês já tiveram ou ainda têm o coração partido e que acham que ele nunca vai ser colado novamente. E eu sei que ele vai. Eu sei que vocês acham felicidade utopia. Eu sei que vocês deitam a cabeça no travesseiro de noite e pensam na vida. Sei até que hora ou outra escorre uma lágrima. Eu sei que vocês sentem saudade. Que vocês esperam que momentos se repitam. Que vocês querem esquecer alguma coisa. Que vocês queriam dizer muitas coisas para algumas pessoas, mas que se limitam. Sei que vocês deixam pra amanhã o "eu te amo". Sei que vocês deixam pra amanhã o "me perdoe". Eu sei que vocês no fundo acreditam no final feliz. Sei que no fundo vocês acreditam em vocês mesmos e sei que às vezes o medo impede que vocês vejam isso.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Eu sei que vocês se trancam num mundinho particular. Precisar de alguém não é vergonha e nem sinônimo de fraqueza, é querer não ser só seu e ser de mais alguém ou mais alguns. É ter um pedaço de si por aí, em outros corpos, em outros corações. Eu sei que vocês guardam isso tudo dentro de vocês. Eu também.</span><br /></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-75926736867419019702011-08-07T19:34:00.002-03:002011-08-07T19:54:52.430-03:00<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br />Sempre quis ter a atenção exclusivamente pra mim de todos que eu gostava. E esse foi sempre o meu maior e mais frequente erro. Ser sempre a segunda, terceira ou quarta opção daqueles que sempre foram as suas primeiras é algo com a qual eu nunca consegui acostumar, aceitar e lidar. Eu não sei competir, não me acho capaz, declaro derrota antes do tempo. Isso com relação às pessoas. Tenho medo e me afasto, é automático, não é por querer, é por defesa. Sempre acabo deixando longe quem eu gosto, acho que é pra evitar a dor de ser deixada. O problema é que eu sou sempre deixada bem antes. Ou o problema é que eu não percebo como vou deixando as pessoas, e então paro pra perceber quando elas começam a me deixar. Recuo, sempre que vejo que tô perdendo espaço. É só isso.</span><br /></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-2028509630425428852011-08-02T04:19:00.010-03:002011-08-02T15:07:33.267-03:00desabafo pra ninguém<div style="text-align: justify;"><span style="font-family:lucida grande;font-size:100%;"><span style="font-style: italic;">Véi, às vezes eu canso das pessoas, sério mesmo. É todo mundo tão igual, é todo mundo tão preocupado em dizer se você é certo ou errado, se você é bonito ou feio, se você é isso ou aquilo. Sabe, é todo mundo tão afim de criticar as outras (e to sendo hipócrita porque também critico e estou criticando agora) e, sei lá, não param pra olhar pro próprio nariz. Eu tô cada vez mais desacreditando de tudo e todos. A galere ae se acha o fodão porque esnoba alguém, porque conta uma piadinha engraçada, porque, aah, porque são um bando de imbecis. pronto.</span><br /><span style="font-style: italic;">Gente que um dia fala com você no msn e no outro dia passa por você e não te olha nem na cara. Gente que um dia te pede um favor e no outro nem sabe que você existe. Gente que um dia diz que gosta de você e no outro tá mandando você ir pra pqp. Gente que sorri pra você e logo na frente vai falar mal de você pra outra pessoa. É. Essa gente que te abraça pensando no quão otário você é. Gente que te pede pra esperar, e que não aparece. Gente que você pensa que liga pra você, mas te esquece.</span><br /><span style="font-style: italic;">E não, isso não é indireta nenhuma. Só tô afim de falar mesmo, porque hoje é 2 de agosto, porque são 4:30 da manhã, porque eu tô aqui deitada no escuro, na frente de um computador e pensando no mundo. Pura babaquice, mas eu queria dizer. Tchau.</span></span><br /></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-63944707014026747492011-07-21T23:58:00.007-03:002011-08-02T04:46:29.925-03:00<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://data.whicdn.com/images/8837422/tumblr_limjuldalj1qe42eqo1_500_large.jpg?1302889544"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 500px; height: 323px;" src="http://data.whicdn.com/images/8837422/tumblr_limjuldalj1qe42eqo1_500_large.jpg?1302889544" alt="" border="0" /></a><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:verdana;"><br />Já fui sonhadora, já fui revoltada, já fui boba, burra, birrenta e brincalhona. Já quis dar a volta ao mundo, já quis fugir de casa. Já chorei por quem não merecia, já fiz alguém que não merecia, chorar. Já bati e apanhei. Já beijei e abracei. Já sorri e chorei. Já cuidei, já comprei brigas, já virei noites no msn. Já quis voar e já quis sumir. Hoje eu não sou quase nada. Hoje eu não acredito em quase nada. Hoje eu não quero quase nada. Me tornei vazia, porque um dia já fui cheia demais...<br /><br /></span></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-14941535587683917452011-06-04T22:48:00.008-03:002011-07-21T18:49:31.302-03:00saudade<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://data.whicdn.com/images/8995601/tumblr_ljyogfLduT1qj7weno1_500_large.jpg?1303320427"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 500px; height: 437px;" src="http://data.whicdn.com/images/8995601/tumblr_ljyogfLduT1qj7weno1_500_large.jpg?1303320427" alt="" border="0" /></a><span style="display: block;" id="formatbar_Buttons"><span onmouseover="ButtonHoverOn(this);" onmouseout="ButtonHoverOff(this);" onmouseup="" onmousedown="CheckFormatting(event);FormatbarButton('richeditorframe', this, 11);ButtonMouseDown(this);" class=" on down" style="display: block;" id="formatbar_JustifyCenter" title="Alinhar ao centro"><img src="http://www.blogger.com/img/blank.gif" alt="Alinhar ao centro" class="gl_align_center" border="0" /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:verdana;">E de repente tudo me pareceu tão estranho. Olho as fotos das pessoas que passaram pela minha vida (e que eu não tirei de mim, que fique claro), olho textos escritos, olho bilhetinhos trocados, olho mensagens, rabiscos... recordações. De repente é como se uma mão segurasse firme o meu coração e o apertasse, é assim quando me lembro de algumas pessoas, é assim: me encho de saudade.</span> <span style="font-family:verdana;">É tão estranho olhar como desconhecido alguém que você tanto conheceu e que tanto conheceu você.</span> <span style="font-family:verdana;">Acho que nunca me acostumarei com essa história de ir perdendo pessoas pela vida. Eu não sei fechar ciclos e não sei mesmo. Se você é importante pra mim, você não terá um ponto final, você será uma frase não terminada, um texto que não ficou pronto. Você será sempre um parágrafo em aberto na minha história, porque esperarei que você volte pra continuar o texto da minha vida, que será com você, até o fim. Se você é alguém que marcou pra mim, você vai viver em mim pra sempre, ainda que não te lembre todos os dias, ainda que tu não me lembres todos os dias, ainda que nunca mais nos falemos ou que não voltemos a nos ver. Não consigo formatar meu coração e apagar os importantes de mim. E isso é bom. E isso é ruim. É ruim porque sempre esperarei a volta daqueles que se foram, é ruim porque dificilmente eles voltarão.</span> <span style="font-family:verdana;">Saudade é o pior dos sentimentos e você que me lê sabe disso. Saudade te faz lembrar como foi bom algo que te aconteceu, mas te maltrata fazendo com que você queira voltar no tempo, e o tempo não volta. O tempo não para. O tempo corre, a gente corre, as pessoas correm e muitas vezes, pra longe. Saudade te machuca te fazendo lembrar de algo que te fazia bem e que hoje já não faz, porque acabou. Saudade fere te mostrando um passado que ficou no passado, que não é mais presente e que dificilmente será futuro. Saudade aperta teu peito querendo reviver tudo de novo e sem poder. Saudade te machuca, te fere, te aperta o peito, mas a saudade te mostra o quão importante é viver cada momento presente, viver da melhor maneira, viver pra poder sentir saudade depois, ainda que doa.</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-size:85%;">carla guimarães</span><br /></div></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-63680858646659203462011-04-19T01:26:00.003-03:002011-04-19T02:19:43.812-03:00<div style="text-align: center;"><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://data.whicdn.com/images/8876320/190653_130429220364339_100001917868658_192698_8367364_n_large.jpg?1302985551"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 500px; height: 373px;" src="http://data.whicdn.com/images/8876320/190653_130429220364339_100001917868658_192698_8367364_n_large.jpg?1302985551" alt="" border="0" /></a><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:arial;"><br />Me perdoe pela maneira como eu grito e culpo quem tiver perto por uma angústia que sempre foi e será só minha, e que eu sempre suporto, mas quando sinto amor fico achando que posso distribuí-la um pouco, mesmo sabendo que é fatal. Me perdoe pelas vezes que de tanto querer sentir, pensei sobre como estava sentindo, e perdi o sentimento. Minha maior dor é não saber fazer a única coisa que me interessa no mundo, que é amar alguém. Me perdoa por eu querer de uma forma tão intensa tocar em você, que te maltrato. Minha mão acostumada com um mundo de chatices e coisas feias fica tão gigante quando pode tocar algo lindo e puro como você, que sufoca, esmaga e estraçalha. Me perdoe pela loucura que é algo tão pequeno precisando de amor e ao mesmo tempo algo tão grande que expulsa o amor o tempo todo.<br /><br /></span><div style="text-align: right;"><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Tati B.</span><br /></div></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-5004823904583418302011-04-16T03:03:00.006-03:002011-04-16T03:32:02.906-03:00<div style="text-align: center;"><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://data.whicdn.com/images/8839050/tumblr_ljpi5oFC6I1qb0glco1_500_large.jpg?1302892731"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 500px; height: 375px;" src="http://data.whicdn.com/images/8839050/tumblr_ljpi5oFC6I1qb0glco1_500_large.jpg?1302892731" alt="" border="0" /></a><br /></div><div style=" text-align: left;font-family:courier new;"><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-size:130%;">'O silêncio não é tão ruim,</span><br /><span style="font-size:130%;">até eu olhar para as minhas mãos e me sentir triste,</span><br /><span style="font-size:130%;">Porque os espaços entre os dedos</span></div></div><div style=" text-align: left;font-family:courier new;"><div style="text-align: center;"><span style="font-size:130%;">São bem onde os seus se encaixam perfeitamente.</span>'<br /></div><br /></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-4759744805037541602011-03-28T01:45:00.004-03:002011-03-28T01:48:36.864-03:00<div style="text-align: center;"><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://data.whicdn.com/images/7486941/tumblr_lh8oep91Dx1qd0mm4o1_500_large.jpg?1298752402"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 500px; height: 333px;" src="http://data.whicdn.com/images/7486941/tumblr_lh8oep91Dx1qd0mm4o1_500_large.jpg?1298752402" alt="" border="0" /></a><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;" class="palavra">infinito</span><br /><span class="palavraComPontos">in.fi.ni.to</span><br /><span class="descricao"><i> adj</i> (<i>lat infinitu</i>)<b> 1</b> Que não é finito, que não tem limites, nem medida.<b> 2</b> Sem fim, eterno.<b> 3</b> Muito grande em extensão, em duração, em intensidade.<b> 4</b> Inumerável.<b> 5</b><i> Gram V infinitivo</i>.<i> sm</i><b> 1</b> O que não tem limites; o absoluto.<b> 2</b> A idéia das coisas infinitas.<b> 3</b><i> Gram V infinitivo.</i> (A N.G.B. adota somente<i> infinitivo.</i>) <i>Ao infinito:</i> interminavelmente; sem nunca acabar, sem fim.</span></p>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-46359494402808093462011-03-11T20:23:00.001-03:002011-03-11T20:28:55.819-03:00<div style="text-align: center;"><br /><a href="http://30.media.tumblr.com/tumblr_lf8qxogKJH1qczgi2o1_500.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 500px; height: 333px;" src="http://30.media.tumblr.com/tumblr_lf8qxogKJH1qczgi2o1_500.jpg" alt="" border="0" /></a><br /></div><br /><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: verdana;">Deixa eu te dizer, antes de ir embora, o tanto de espaço que você ocupa na minha vida. Você chegou e preencheu todo esse vazio que eu tinha aqui, bem dentro de mim. Você veio de forma tão imensa e forte, que bastou você pra me completar. Você ocupou os espaços vazios, os espaços que sangravam, os espaços cicatrizados, você levou tudo de ruim embora e que voltará bem mais forte caso você um dia se vá. Deixa eu te dizer, antes que volte pra casa, que você consegue me salvar de todos os fantasmas que me assolam, me salvar, inclusive, de mim mesma. Você precisa saber, então me deixe dizer que se olho pra trás vejo como se fosse certo que te encontraria. Olho agora e me vejo tão cheia e olho o amanhã e não me vejo sem você comigo. Você ocupou tanto espaço em mim, que se tornou parte do meu eu. Deixa eu te dizer... Deixa antes que eu vá e te deixe somente com um "Adeus, nos vemos em breve!".</span><br /><br /><div style="text-align: right;">carla guimarães<br /></div></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-24159823046061787552011-02-28T03:04:00.021-03:002011-03-02T23:43:44.121-03:00<div style="text-align: center;"><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://data.whicdn.com/images/7586048/tumblr_lghd9vnROA1qefyomo1_500_large.jpg?1299089332"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 500px; height: 336px;" src="http://data.whicdn.com/images/7586048/tumblr_lghd9vnROA1qefyomo1_500_large.jpg?1299089332" alt="" border="0" /></a><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> <span style="font-family:verdana;">Oi, você, estranho, que sempre aparece em ocasiões especiais, importantes e cruciais na minha vida e na vida de todas as pessoas. Quero, agora, falar com você. Assim, frente a frente. Para isso, peço que saia de mim para poder ouvir tudo o que eu tenho a te falar. Bom, assim está melhor. Se não saísse, conseguiria dizer, mas não conseguiria mostrar a esse outro possível estranho que nos vê falar, agora. Mas enfim, deixando esse lero-lero pra lá, quero te contar algumas lembranças.</span> <span style="font-family:verdana;">Lembro que quando eu nasci, eu chorei porque vi o desconhecido, e então você tava lá comigo. Teve aquela vez, também, que eu comecei a dar os primeiros passos, lembra? Você estava tão presente naquele momento. Você quase não me deixava aprender a andar, po. Sabe quando meus dentes ficavam moles e você vinha e me impedia de arrancá-los? No final eu sempre te vencia, mas enfim... você esteve lá. Dia desses tava lembrando também de como você me abraçava quando eu via minha mãe saindo pra trabalhar e pensava que ela iria me deixar sozinha, abandonada e nunca voltaria. Ela sempre voltava e você ia embora. Foi assim também quando eu comecei a estudar. Você me acompanhou no primeiro dia de aula. Era tudo tão estranho, tão novo. Mas tinha vezes que eu te desafiava e te expulsava, você lembra? É, eu fui muito valentona em alguns momentos. Como naquele 31 de agosto, na chuva, que você se aproximou de mim e quase me fez ir embora, mas eu que te mandei embora. E você foi. E eu fiquei e como foi bom ter ficado e ter te mandado ir dormir. Em 2008, quando eu mudei de colégio, você também quis ir comigo no 1º dia de aula, mas eu não deixei. Aliás, você até foi comigo, mas se perdeu de mim algumas vezes. Nos vestibulares você começou a fazer as provas comigo e depois foi obrigado (por mim) a sair. Tava só me atrapalhando. Quem não ajuda, também não atrapalha, né, colega? Tô rindo agora, lembrando das vezes que minha mãe brigava comigo e me dava umas chineladas e você vinha, pegava na minha mão e fazia eu me trancar no banheiro até a raiva dela passar. hahaha agora é engraçado, não é? naquele momento você não me deixava ver essa graça toda, seu bonito. E agora estamos você e eu, de novo, cara a cara. Aquela mesma sensação de quando nasci. Chorei vendo o desconhecido e me sentindo frágil, insegura, desprotegida. Pois é, me vejo na mesma situação e você tá de novo comigo. E em todas essas fases de mudança, você vem e me segura firme pela mão. Eu vou e sei que você vai comigo e vai me acompanhar, ainda, em vários momentos da minha vida, assim como na de todas as outras pessoas, mas, agora, te peço que adormeça. Adormeça, ainda que não seja pra sempre, ainda que seja só por enquanto, mas dorme. 'Dorme, Medo Meu.'</span><br /><span style="font-size:85%;"><br /></span><div style="text-align: right;"><span style="font-size:85%;">carla guimarães</span><br /></div></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-52697187556600289982011-02-20T23:25:00.004-03:002011-02-20T23:35:56.258-03:00<div style="text-align: center;"><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://29.media.tumblr.com/tumblr_lflus3UCjx1qczgi2o1_500.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 500px; height: 338px;" src="http://29.media.tumblr.com/tumblr_lflus3UCjx1qczgi2o1_500.jpg" alt="" border="0" /></a><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><div style="text-align: justify;font-family:arial;">E eu, que tanto tinha pra falar, me vejo aqui, engolida pelo nada e sozinha com o silêncio. Tanto tinha pra falar, que não falo nada. As palavras me esmagam, me sufocam. E elas são tantas que não cabem dentro de mim, mas são tantas que não conseguem sair todas de uma vez só. E vou eu, deixando escapá-las aos poucos, como quem acha que quem as lê soltas, consegue entender a complexidade que cada uma delas carrega. Palavras esperando para serem ditas, esperando serem compreendidas. Compreenda-as. Compreenda-me.<br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-size:85%;">carla guimarães</span><br /></div></div></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-54050829918959095512011-01-24T03:33:00.006-03:002011-01-24T18:10:01.742-03:00O que eu tô querendo dizer...<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://29.media.tumblr.com/tumblr_lfch8n6ozw1qeig8jo1_500.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 500px; height: 333px;" src="http://29.media.tumblr.com/tumblr_lfch8n6ozw1qeig8jo1_500.jpg" alt="" border="0" /></a><br /></div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><br />...é que eu entendo o que é se sentir a menor e a mais insignificante das criaturas do mundo, e isso faz você sentir dores em lugares que nem sabia que existiam no corpo. E não importa quantas coisas eu faça, quantas bebidas eu tome, quantas vezes vou ficar sem comer; eu ainda vou pra cama toda noite pensando em cada detalhe, imaginando o que fiz de errado ou como pude ter interpretado mal, e como foi que por um breve momento eu achei que poderia ser tão feliz. E depois de tudo isso, demore o tempo que tem que demorar, eu vou pra um lugar novo, vou conhecer pessoas novas que vão fazer eu me valorizar, e um pedacinho da minha alma vai finalmente poder voltar. E aquela época turva, aqueles anos que eu desperdicei, tudo isso começa a se dissipar.<br /><br /><div style="text-align: right;"> </div></div><div style="text-align: right; font-family: arial;">(O amor não tira férias)</div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-62099889130833533752011-01-11T22:35:00.002-03:002011-01-11T22:36:33.662-03:00Se você soubesse...<div style="text-align: center;"><a href="http://26.media.tumblr.com/tumblr_ldqm6dpgNz1qczgi2o1_500.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 500px; height: 368px;" src="http://26.media.tumblr.com/tumblr_ldqm6dpgNz1qczgi2o1_500.jpg" alt="" border="0" /></a><br /></div> <span style="font-family:arial;"><br /></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:arial;">... o estado que estou agora, zumbi, pegando detalhes seus por aqui, e doendo tanto que nem sei mais por onde começar. Eu não aguento mais começar. Queria tanto continuar. Não sei, não aguento, ainda não posso, mas queria continuar.</span> <span style="font-family:arial;"> Alguma coisa deu errado em mim, eu não sei te explicar e eu não sei como arrumar e nem sei se tem ajuda pra isso. Mas meu corpo inteiro se revolta quando gosto de alguém. Me armo inteira pra correr pra bem longe e pra lutar com unhas gigantes quem tentar impedir. Me mata constatar como é ridículo ficar com saudade só de você ir tomar banho. Ter que sentir ciúme ou mágoa ou solidão e sorrir para não ser louca. Eu sinto de um tamanho que eu não tenho e então começo a adoecer, como sempre. Eu não sou louca, eu só não tenho pele pra proteger e quando você toca em mim eu sinto seus dedos e olhos e salivas deslizando por todos os meus órgãos. E você não precisa entender o medo que isso dá, mas talvez um dia possa ter carinho.</span> <span style="font-family:arial;">[...]</span> <span style="font-family:arial;">Me perdoe pela maneira como eu grito e culpo quem tiver perto por uma angustia que sempre foi e será só minha, e que eu sempre suporto, mas quando sinto amor fico achando que posso distribuí-la um pouco, mesmo sabendo que é fatal. Me perdoe pelas vezes que de tanto querer sentir, pensei sobre como estava sentindo, e perdi o sentimento. Minha maior dor é não saber fazer a única coisa que me interessa no mundo, que é amar alguém. Me perdoa por eu querer de uma forma tão intensa tocar em você, que te maltrato. Minha mão acostumada com um mundo de chatices e coisas feias fica tão gigante quando pode tocar algo lindo e puro como você, que sufoca, esmaga e estraçalha. Me perdoe pela loucura que é algo tão pequeno precisando de amor e ao mesmo tempo algo tão grande que expulsa o amor o tempo todo. Eu sou uma sanfona de esperança. Eu tenho estria na alma.</span> <span style="font-family:arial;">Enfim. Cansei de pedir desculpa por quem eu sou. Cansei de ouvir de todo mundo como é que se trabalha, se ama, se permanece, se constrói. Você vai embora e eu vou voltar para as minhas manhãs com o iogurte que eu odeio mas que é a única coisa que passa pela garganta quando o dia tem que começar. E ficar me perguntando de novo para quem mesmo eu tenho que ser porque só tem graça ser para alguém. E que se foda o amor próprio.</span> <span style="font-family:arial;">Você me disse e me olhou de formas terríveis mas o que sobrou colado em cada parte do dia e de mim é a maneira como você sorri levantando que nem criança o lábio superior direito e como eu gosto de você por isso e por tudo, e mesmo quando é ruim, e sempre quando é incrível, e ainda, e muito, e por um bom tempo.</span><br /></div><br /><div style="text-align: right;">Tati Bernardi</div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-27852452488270394142010-12-28T22:17:00.002-03:002010-12-28T22:37:43.000-03:00<div style="text-align: center;"><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://26.media.tumblr.com/tumblr_ld2nwlrkAl1qczgi2o1_500.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 500px; height: 335px;" src="http://26.media.tumblr.com/tumblr_ld2nwlrkAl1qczgi2o1_500.jpg" alt="" border="0" /></a><br /></div><p style="text-align: justify; font-family: arial;">Eu te amei muito. Nunca disse, como você também não disse, mas acho que você soube. Pena que as grandes e as cucas confusas não saibam amar. Pena também que a gente se envergonhe de dizer, a gente não devia ter vergonha do que é bonito. Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas. Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir. São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas — se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso.</p> <div style="text-align: right; font-family: arial;">Caio Fernando Abreu</div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-74830647375014503752010-12-25T22:37:00.001-03:002010-12-25T22:51:51.693-03:00Querido papai noel,<div style="text-align: justify;"><span class="status-body"><span class="status-content"><span class="entry-content">olha, dad, eu já tô muito grandinha pra ainda acreditar que o senhor virá com suas renas, numa bela noite de natal, e entrará pela minha chaminé que nem existe, pegará minha meia com minha cartinha (que não serve pra nada porque o senhor já sabe o que eu quero antes mesmo de lê-la) e em troca deixará aquilo que eu desejo, porque durante todo o ano eu fui uma boa menina, me comportei direitinho e tirei boas notas na escola. Mas eu tô acreditando agora e dessa vez não quero boneca, nem bichinhos de pelúcia, não quero video game, bicicleta e essa porra toda. Quero muito amor, noel. Quero gente que vem e que fica, porque muitas que eu já ganhei, se foram. Então dessa vez, por favor, traga-as, mas que venham dispostas a ficar, porque foi muito doloroso vê-las partir, ok? Mas, assim, se trazer pessoas for muito difícil, tudo bem, pelo menos faça com que as que já estão, permaneçam. Acho que na verdade, é isso que eu quero: Não quero exatamente novas, mas quero muito as de sempre, pra sempre. Só isso. Então, velhinho, espero que dessa vez o meu desejo se realize, porque, pô, se continuar do mesmo jeito eu vou deixar de acreditar no senhor definitivamente, sério mesmo.</span></span></span><br /></div><span class="status-body"><span class="status-content"><span class="entry-content"><br />Um beijo,<br /><br />Carla.</span></span></span>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-6946798355399270552010-12-12T01:55:00.005-03:002010-12-12T20:55:20.989-03:00<div style="text-align: center;"><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://28.media.tumblr.com/tumblr_lbxvx7NI0Y1qczgi2o1_500.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 500px; height: 333px;" src="http://28.media.tumblr.com/tumblr_lbxvx7NI0Y1qczgi2o1_500.jpg" alt="" border="0" /></a><br /></div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><br />- Precisamos continuar?<br />- Preciso saber.<br />- Saber o quê? Se ainda amo você? Com certeza. Não há dúvida em minha mente. Apesar de toda a minha raiva e meu ego, sempre fui fiel ao meu amor por você. Fazer você duvidar disso foi o grande erro de uma vida cheia de erros. Mas agora é tarde. Posso lhe dizer que a amo quantas vezes você quiser ouvir, e isso só nos faz lembrar que o amor não é suficiente. Está longe disso..<br /></div> <b style="font-family: arial;"><br /></b><div style="text-align: right; font-family: arial;">(Tempo de recomeçar /filme)<b><br /></b></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-80812415151899304192010-12-11T14:46:00.007-03:002010-12-28T22:41:43.536-03:00<div style="text-align: center;"><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://24.media.tumblr.com/tumblr_ld274xdPnf1qczgi2o1_500.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 422px; height: 310px;" src="http://24.media.tumblr.com/tumblr_ld274xdPnf1qczgi2o1_500.jpg" alt="" border="0" /></a><br /></div><span style=";font-family:courier new;font-size:130%;" ><br /></span><div style="text-align: center;"><span style=";font-family:courier new;font-size:130%;" >E por medo de te perder, eu acabo te perdendo. E assim, me perdendo também.</span><br /><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-size:85%;">carla guimarães<br /></span></div></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-65065532746875231172010-12-04T00:39:00.007-03:002010-12-28T22:41:15.667-03:00<div style="text-align: center;"><a href="http://25.media.tumblr.com/tumblr_l547a231fa1qczgi2o1_500.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 500px; height: 306px;" src="http://25.media.tumblr.com/tumblr_l547a231fa1qczgi2o1_500.jpg" alt="" border="0" /></a><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:arial;">Puta que pariu! como você consegue romper todas as minhas barreiras e me invadir desse jeito? Todo aquele muro que levei tempo pra construir, você conseguiu derrubar e chegar até mim de uma forma tão profunda e intensa. E você chega assim, sem pedir, e me toca, e me toma, e me invade e quando vejo já estou totalmente dominada por você. E eu gosto disso. Mas agora que meu muro já está no chão, como posso me defender de tanto encanto e tanta ilusão que isso pode ser? Terei que reconstruir esse muro de novo e a cada vez o reconstruo mais forte, mais difícil de quebrar, porque caso você não saiba, você não foi o primeiro a destruir minhas barreiras. Não quero mais ter que me proteger de nada. Venha! Pode vir! Me invada, me domine, eu deixo e até não resisto. Mas se vier, venha completo, e se torne o meu muro e o meu mundo.<br /><br /></span><div style="text-align: right;"><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" >carla guimarães</span><br /></div></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-9768670111329784892010-12-03T13:55:00.005-03:002010-12-03T17:42:59.988-03:00<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://30.media.tumblr.com/tumblr_lavlvz0F9m1qczgi2o1_500.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 500px; height: 392px;" src="http://30.media.tumblr.com/tumblr_lavlvz0F9m1qczgi2o1_500.jpg" alt="" border="0" /></a><br /></div><div style="text-align: center;"><br /><div style="text-align: left;"><span style="font-family:verdana;">- Às vezes sinto falta de mim<br /></span><span style="font-family:verdana;">- eu também, menina</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Sente falta de si?</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Não, de você. E dói.</span><br /><span style="font-family:verdana;">[Silêncio]</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Me abraça?</span><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="font-family:verdana;">- Sempre.<br /></span><br /></span><div style="text-align: right;"><span style="font-family:verdana;">Caio Fernando Abreu</span><br /></div></div></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-58293603452845573682010-12-02T02:33:00.007-03:002010-12-28T22:41:00.424-03:00Sinta!<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://26.media.tumblr.com/tumblr_lcanpfjINw1qczgi2o1_500.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 500px; height: 333px;" src="http://26.media.tumblr.com/tumblr_lcanpfjINw1qczgi2o1_500.jpg" alt="" border="0" /></a><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="status-body"><span class="status-content"><span class="entry-content"><br />e quando eu fecho os olhos, eu trago quem tá longe, pra perto de mim. E eu sinto essa presença, ainda que ausente, aqui comigo. E tudo é tão forte.</span></span></span><br /><span class="status-body"><span class="status-content"><span class="entry-content">Acho que quando a gente quer muito algo, fecha bem os olhos e imagina com força, essa coisa acontece, se torna verdade, mesmo sendo só pensamento. Porque o que de verdade precisa acontecer, é o coração bater forte e <span style="font-style: italic;">sentir</span> e se isso fora de você não estiver acontecendo, não importa. O importante é que no lugar mais importante, está.</span></span></span><br /><span class="status-body"><span class="status-content"><span class="entry-content"></span></span></span><br /><span class="status-body"><span class="status-content"><span class="entry-content">Sinta.<br /><br /></span></span></span><div style="text-align: right;"><span class="status-body" style="font-size:85%;"><span class="status-content"><span class="entry-content">carla guimarães</span></span></span><br /></div></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-961807027639758723.post-32828201939268791792010-11-26T14:21:00.006-03:002010-11-26T14:38:30.669-03:00Cansei de quem gosta...<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://28.media.tumblr.com/tumblr_lch5lhRiAs1qeig8jo1_r1_500.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 500px; height: 333px;" src="http://28.media.tumblr.com/tumblr_lch5lhRiAs1qeig8jo1_r1_500.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:arial;">...como se gostar fosse mais uma ferramenta de marketing. Gostar aos poucos, gostar analisando, gostar duas vezes por semana, gostar até as duas e dezoito. Cansei de gente que gosta como pensa que é certo gostar. Gostar é essa besta desenfreada mesmo. E não tem pensar. E arrepia o corpo inteiro, mas você não sabe se é defesa para recuar ou atacar. Eu eu gosto de você porque gostar não faz sentido.</span><br /><span style="font-family:arial;">Eu não queria ir embora e esperar o dia seguinte, porque cansei dessa gente que manda ter mais calma e me diz que sempre tem outro dia. E me diz que eu não posso esperar nada de ninguém. E me diz que eu preciso de uma camisa de força. Se você puder sofrer comigo a loucura que é estar vivo, se você puder passar a noite em claro comigo de tanta vontade de viver esse dia sem esperar o outro, se você puder esquecer a camisa de força e me enrroscar no seu corpo para que duas forças loucas tragam algum equilibrio. Se você puder ser alguém de quem se espera algo, afinal, é uma grande mentira viver sozinho, permita-se. </span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><br />Eu só queria alguém pra vencer comigo esses dias terrivelmente chatos.</span><span style="font-size:85%;"><br /></span></div><br /><div style="text-align: right;"><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >Tati Bernardi</span><br /></div>Carla Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/06151508651947128412noreply@blogger.com0