sexta-feira, 24 de setembro de 2010 0 comentários

"...tem pessoas que a gente não esquece nem se esquecer..."



Hoje vi um texto e parei pra pensar em como as pessoas se perdem da gente ou nos perdemos delas, ou ambas se perdem uma da outra. E isso é estranho. E doloroso.
Seria tão bom se pudéssemos ter sempre com a gente as pessoas a quem queremos tão bem. Poucos são os amigos que não se perdem, às vezes não é nem porque querem, senão porque algo os fez se perderem. Tenho amigos que tenho enorme carinho guardado dentro do peito, que carrego e penso neles sempre e que sei que nem sempre, ou quase nunca pensam em mim da mesma forma, aliás, sei que sequer pensam em mim e mesmo assim eu me nego a não querê-los como sempre os quis e me nego a esquecê-los, pois cada um fez parte de uma página importante da minha vida, da minha história. A verdade, pelo menos a minha verdade, é que nunca esquecemos as pessoas, aquele sentimento permanece alí, quieto, só se transforma em um outro tipo de afeto, ou simplesmente adormece, desperta quando a saudade aperta e depois volta a dormir.
Às vezes eu paro e penso se as pessoas em quem eu penso também pensam em mim da mesma forma, intensidade e carinho com que penso nelas, é estranho, mas a gente sente necessidade de ser lembrado às vezes. Penso se algumas pessoas fariam por mim o que eu faria por elas. Isso às vezes dói e eu paro de pensar.

"Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações."
carla guimarães

 
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