sábado, 25 de dezembro de 2010

Querido papai noel,

olha, dad, eu já tô muito grandinha pra ainda acreditar que o senhor virá com suas renas, numa bela noite de natal, e entrará pela minha chaminé que nem existe, pegará minha meia com minha cartinha (que não serve pra nada porque o senhor já sabe o que eu quero antes mesmo de lê-la) e em troca deixará aquilo que eu desejo, porque durante todo o ano eu fui uma boa menina, me comportei direitinho e tirei boas notas na escola. Mas eu tô acreditando agora e dessa vez não quero boneca, nem bichinhos de pelúcia, não quero video game, bicicleta e essa porra toda. Quero muito amor, noel. Quero gente que vem e que fica, porque muitas que eu já ganhei, se foram. Então dessa vez, por favor, traga-as, mas que venham dispostas a ficar, porque foi muito doloroso vê-las partir, ok? Mas, assim, se trazer pessoas for muito difícil, tudo bem, pelo menos faça com que as que já estão, permaneçam. Acho que na verdade, é isso que eu quero: Não quero exatamente novas, mas quero muito as de sempre, pra sempre. Só isso. Então, velhinho, espero que dessa vez o meu desejo se realize, porque, pô, se continuar do mesmo jeito eu vou deixar de acreditar no senhor definitivamente, sério mesmo.

Um beijo,

Carla.

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